sábado, 29 de agosto de 2015

Desidratação pode causar a morte



 

A desidratação ocorre quando o corpo usa ou perde mais líquido do que o ingerido. Quando isso acontece, seu corpo ter dificuldades para realizar suas funções normais. Se você não repõe os líquidos que são utilizados ou perdidos, ocorre a desidratação.

Perdemos água todos os dias: em nosso suor, urina, fezes e sob a forma de vapor quando respiramos. Juntamente com a água, pequenas quantidades de sais minerais também são perdidas. Além disso, a água é responsável por nutrir as células do nosso corpo e garantir que todas as funções serão devidamente cumpridas.

Ao perder muita água, o corpo ficar fora de equilíbrio ou desidratado. A desidratação severa pode levar à morte.

Causas

A desidratação ocorre se a água eliminada pelo organismo através da respiração, suor, urina, fezes e lágrimas, não for reposta adequadamente. Isso pode acontecer quando a ingestão de líquidos é insuficiente, nos quadros de vômitos, diarreias e febre, nos dias de muito calor por causa da transpiração excessiva, nos portadores de diabetes em função do aumento do número de micções e pelo descontrole no uso de diuréticos.

Sintomas

• Pele seca e inflexível
• Olhos fundos (nos bebês, moleira afundada)
• Boca seca
• Pouca urina e/ou urina amarelo escura
• Coração acelerado (
taquicardia)
• Irritabilidade

Existem três níveis de desidratação:

• Desidratação leve – Quando o único sintoma é a sede.

• Desidratação mediana – Pele seca e inflexível, taquicardia, diminuição do peso, aumento da temperatura corporal.

• Desidratação grave – Além dos sintomas acima citados, queda da pressão arterial, sensação de perda de consciência eminente, estupor, hipertermia, convulsões, choque, e até a morte.

Diagnóstico

O diagnóstico da desidratação pode ser feito observando o indivíduo. Pode-se certificar-se de que se trata de desidratação quando pinçamos uma prega de pele das costas da mão e esta pele retorna lentamente ao seu estado original. Para verificar a gravidade da desidratação o médico poderá solicitar ainda um exame de sangue e de urina.

Tratamento

O tratamento para a desidratação depende do nível de desidratação em que a pessoa se encontra. Nos casos de desidratação leve, beber água em maior quantidade pode ser suficiente. Quando causada por diarréia ou vômito, o soro caseiro pode ser utilizado. Em casos mais persistentes, soros industrializados podem ser necessários. Em casos graves, a administração de soro por via sanguínea.

As medidas preventivas são simples: beber e oferecer água várias vezes ao dia a crianças e idosos; vestir roupas leves e freqüentar ambientes bem ventilados no verão. Para evitar a diarréia, lavar sempre as mãos antes de preparar alimentos; lavar frutas e verduras em água tratada e corrente; manter os alimentos na geladeira, e prestar atenção aos prazos de validade dos mesmos.

 

 

Afinal, para que serve o baço?



 

O baço é um órgão do tipo glandular localizado na região superior esquerda da cavidade abdominal. Este órgão tem contato com o pâncreas, o diafragma e o rim esquerdo.

Função

O baço humano médio é de cerca de 10 cm de comprimento, 7 centímetros de altura, quatro centímetros de espessura e pesa cerca de 150 gm. No entanto, várias condições e as infecções podem causar alargamento deste órgão, que é referido como esplenomegalia.

O baço é um órgão humano soft, que é roxo escuro. Os tecidos deste órgão podem ser classificados em dois tipos, polpa branca e polpa vermelha, que são responsáveis por executar algumas funções específicas. Aqui está uma breve discussão sobre a função do baço, em seres humanos.

Doenças prejudiciais à sua função

Várias doenças podem causar aumento do baço e, assim, interromper as suas funções. Aumento do baço ou esplenomegalia é o principal problema de saúde associado ao órgão.

Condições como a infecção, a malária, anemia, lúpus sistemático, como câncer de linfoma, leucemia e doenças hepáticas como a cirrose pode causar um alargamento do órgão, que resulta do aprisionamento excesso de glóbulos e plaquetas. Este, por sua vez, pode aumentar o risco de outras doenças e infecções.

Às vezes, um aumento significativo no tamanho do baço pode resultar em ruptura, o que exige atenção médica imediata. Tal condição pode exigir cirurgia para remover uma parte ou o baço inteiro.

Um fato importante sobre o baço é que, embora ele execute várias funções importantes, não é um órgão vital, ou seja, humanos pode sobreviver sem o baço.

Curiosidades

* A fadiga é um sintoma comum de um baço inchado. Nesses casos, está relacionada geralmente a um quadro de anemia.

* O inchaço do baço muitas vezes causa dor na parte superior esquerda da cavidade abdominal. Essa dor pode irradiar para o ombro esquerdo e também se espalhar para a área do flanco posterior.

* O paciente pode sentir dificuldades na respiração e a dor associada com um baço inchado piora a cada vez que se realiza uma respiração profunda.

* Quando está inchado, o baço pode pressionar o estômago e causar uma sensação de “barriga cheia” mesmo quando pequenas quantidades de alimentos são ingeridas.

* Dor muito forte, febre alta e infecção crônica são condições preocupantes de um alargamento do baço e justificam o atendimento de emergência. 

 

Feijão Carioca VS Feijão Preto



 

O Brasil produz cerca de 3 milhões de toneladas de feijão por ano, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). O alimento, junto com o arroz, faz parte da mesa do brasileiro. Almoço sem arroz com feijão, dizem os mais tradicionais, não é uma refeição completa.

Mas você sabia que existem mais de 10 tipos de feijão no Brasil? Sim, tem jalo-roxo, feijão-de-corda, feijão-jalo, feijão-bolinha, fradinho, feijão branco, feijão-azuqui e os mais conhecidos: o feijão carioca e o feijão preto.

Carioca

Tipo mais popular no Brasil, o feijão carioca é comumente consumido cozido junto com arroz branco. De cor marrom rajada, o grão pode acompanhar carnes vermelhas, frangos e peixes.

Preto

Utilizado na tradicional feijoada, o feijão preto é rico em ferro, substância que ajuda no combate a anemia. Para melhor absorção do nutriente, alimentos com vitamina Cprecisam ser ingeridos junto. Portanto, abuse da couve e da laranja.

Calorias

ü  Feijão carioca: 76 cal

ü  Feijão preto: 77 cal

ü  Proteína

ü  Feijão carioca: 4.8 g 

ü  Feijão preto: 4.5 g

ü  Fibras

ü  Feijão carioca: 8.5 g 

ü  Feijão preto: 8.4 g

ü  Cálcio

ü  Feijão carioca: 27 mg

ü  Feijão preto: 29 mg

ü  Ferro

ü  Feijão carioca: 1.3 mg

ü  Feijão preto: 1.5 mg

ü  Potássio

ü  Feijão carioca: 255 g

ü  Feijão preto: 256 g

ü  Magnésio

ü  Feijão carioca: 42 mg

ü  Feijão preto: 40 mg

ü  Fósforo

ü  Feijão carioca: 87 mg

ü  Feijão preto: 88 mg

Como escolher?

Para não errar na hora da escolher o feijão, procure sempre os grãos lisos, brilhantes e com casca homogênea, ou seja, sem rachaduras e furinhos. Os pacotes devem sempre estar dentro do prazo de validade e com a categoria informada, bem como o local de produção.

 

 

 

Apneia do sono: entenda quais sintomas e como tratar



 

A apneia do sono é um distúrbio do sono potencialmente grave em que a respiração para e começa repetidamente. Pessoas com apneia obstrutiva do sono podem, inclusive, não estar cientes de que têm o problema.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 50% da população brasileira se queixa de qualidade de sono ruim e 33% sofre de apneia do sono.

Causas

A SAHOS é uma doença multifatorial. Ela pode ser causada pela interação de fatores anatômicos individuais (tamanho das vias aéreas) com outros fatores como hipotonia da musculatura do palato durante o sono.

Sintomas

O paciente com ronco ou apneia do sono pode não perceber o problema. Muitos pacientes são conduzidos ao especialista pelo cônjuge ou por pessoas que convivem com ele e percebem o problema.

·         Alguns sinais e sintomas comuns são:

·         Ronco: respiração ruidosa ou barulhenta durante o sono

·         Sono não reparador ou seja, o paciente já acorda com a sensação de cansaço ou de que não dormiu suficientemente bem despertar noturno freqüente

·         Paradas momentâneas da respiração durante o sono presenciadas pelo cônjuge ou outros familiares

·         Distúrbios cognitivos como: dificuldade de memória, concentração e atenção

·         Irritabilidade

·         Fadiga

·         Nictúria ou seja, o paciente desperta várias vezes durante a noite para urinar sem que haja um problema de ordem urológica

·         Cefaléia matinal, estes pacientes muitas vezes já acordam com dor de cabeça

·         Sonolência Diurna Excessiva: é um sintoma muito importante e frequente em pacientes com SAHOS.

Tipos

Apneia obstrutiva do sono

A forma mais comum, que ocorre quando os músculos da garganta relaxam durante o sono. A apneia obstrutiva do sono ocorre quando os músculos da parte de trás da garganta relaxam, o que acontece enquanto a pessoa dorme.

Nesse tipo de apneia do sono, quando esses músculos relaxam, as vias respiratórias se fecham, o que interfere e impede a respiração adequada. Isto pode reduzir drasticamente o nível de oxigênio no sangue. Assim, o cérebro recebe a mensagem de que algo está errado. Por ser incapaz de respirar, você desperta do sono por um breve momento - em que as vias respiratórias reabrem e permitem que a respiração volte ao normal. Esse problema, no entanto, se repete inúmeras vezes ao longo da noite (de cinco a trinta vezes por hora, em média) e pode causar sérias complicações.

Durante a apneia obstrutiva do sono, a pessoa pode produzir um ronco ou um som semelhante ao sufocamento. O sono irregular impede a pessoa de alcançar o sono profundo, fazendo-a se sentir sonolenta durante o dia.

Apneia do sono central

A apneia do sono central é muito menos comum e ocorre quando o cérebro não consegue transmitir sinais para os músculos da respiração. Uma pessoa que sofre com este tipo de apneia pode acordar com falta de ar ou sentir dificuldade para dormir ou, ainda, para manter o sono. Assim como ocorre com a apneia obstrutiva do sono, aqui a pessoa também pode apresentar sonolência durante o dia.

 

 

 

Células-tronco dão suporte ao paraplégico




A lesão medular traumática ocorre quando um evento traumático, como acidentes automobilísticos ou motociclísticos, mergulho, agressão com arma de fogo ou queda resulta em lesão das estruturas medulares interrompendo a passagem de estímulos nervosos através da medula. A lesão pode ser completa ou incompleta. A lesão é completa quando não existe movimento voluntário abaixo do nível da lesão e é incompleta quando há algum movimento voluntário ou sensação abaixo do nível da lesão. A medula pode também ser lesada por doenças (causas não traumáticas), como por exemplo, hemorragias, tumores e infecções por vírus.

Nas lesões medulares completas, há paralisia, perda de todas as modalidades sensitivas (tátil, dolorosa, para temperatura, pressão e localização de partes do corpo no espaço) abaixo da lesão e alteração do controle esfincteriano (urinário e fecal). As lesões cervicais altas determinam tetraplegia (paralisia dos quatro membros). Na tetraplegia, a insuficiência respiratória é frequente, devido ao comprometimento do nervo que comanda a contração do diafragma (nervo frênico). Nas lesões cervicais baixas, observa-se paralisia dos membros inferiores e das mãos. Nas torácicas, a paralisia é de membros inferiores.

Nas lesões medulares incompletas (síndromes medulares anteriores), há comprometimento dos dois terços anteriores da medula, que se manifesta por déficit motor e sensitivo abaixo do nível da lesão, sendo que a sensibilidade profunda (vibratória e noção da posição de partes do corpo no espaço) está preservada. Essa síndrome sugere uma compressão anterior da medula como a associada a hérnias de disco traumáticas ou a lesões isquêmicas secundárias.

A pesquisa

Na tentativa de criar novas terapias, um grupo de pesquisa da Universidade da California iniciou uma série de estudos para explorar mais profundamente a hipótese de que neurônios em fases iniciais exibem maior capacidade de estender axônios na lesão medular grave (1). A ideia foi inserir células-tronco neurais na medula lesionada de ratos com o objetivo de melhorar o quadro funcional, seja limitando os danos secundários ou por substituição direta de células, formando novas ligações sinápticas no local da lesão.Para isso, foi utilizada uma mistura de células-tronco e células precursoras neurais. As células precursoras neurais são responsáveis por originar os três principais tipos de células do sistema nervoso, neurônio, células da micróglia e células da macroglia, incluindo astrócitos. Células-tronco são capazes de continuar a dividir por diversas vezes para gerar células adicionais e podem se diferenciar em qualquer tipo celular do organismo, dependendo dos estímulos que receber. Tanto as células precursoras neurais como as células-tronco podem ser isoladas do sistema nervoso em desenvolvimento ou derivadas de células-tronco pluripotentes, incluindo células de embriões ou células da pele humana desdiferenciada (células-tronco induzidas).

Este estudo usou um modelo de transecção completa (corte total da medula no sentido horizontal) que geralmente é evitado, devido a dificuldade em conseguir que as células vizinhas sobrevivam, alterando a estrutura anatômica associada à lesão e aumentando a perda funcional. Sete semanas após a transecção, ratos enxertados com células-tronco e percussoras neurais tiveram o sítio da lesão completamente preenchido por células implantadas diferenciadas em neurônios, astrócitos e oligodendrócitos em proporções mais ou menos iguais. Mais importante ainda, os neurônios enxertados conseguiram estender seus axônios na medula do hospedeiro sentido rostral (para cima) e caudal (para baixo) por mais de 27 mm (9 segmentos da medula espinhal), e também observaram a formação de bainha de mielina nestes axônios, o que aumenta a condução do impulso nervoso.

Este resultado só foi possível por terem enxertado as células-tronco em uma matriz de fibrina que reteve estas células no local da lesão, e por injeção de um coquetel de proteínas e fatores de crescimento que deu suporte a sobrevivência celular e crescimento vascular interno.

Outros estudos utilizaram células-tronco neurais de ratos adultos, que são produzidas durante toda a vida em locais específicos, como no hipocampo ou na região subventricular. Muitas das células de adultos enxertadas na lesão medular adotaram um destino glial, algumas expressaram marcadores oligodendrogliais e, em poucos casos marcadores para axônios. A comparação entre os enxertos de células-tronco embrionárias ou células-tronco neurais de adultos mostrou que os resultados foram melhores para células embrionárias, tornando evidente que a idade, a fonte e o método de enxerto de células para os locais de transecção da medula têm um profundo efeito sobre a sobrevivência celular, diferenciação e capacidade de extensão axonal.

Estudos recentes têm enxertado células-troncos neurais derivadas do sistema nervoso embrionário humanos em roedores e primatas que sofreram trauma medular. A sobrevida dos enxertos foi relativamente modesta, e a marcação para neurofilamento específico humano foi observada na extensão de axônios humanos a curtas distâncias a partir de enxertos no local da lesão.

Finalmente, a reabilitação intensiva pode ajudar a re-estabilização dos circuitos, aumentando a recuperação funcional pela estabilização de novas conexões e poda de ligações comprometidas.

 

 

 

 

Soro de leite equilibra glicemia


 

 
 


Uma ideia generalizada entre os praticantes de desporto ou simplesmente de quem não larga as rédeas da sua dieta é que a insulina nos faz engordar. Embora muito simplista, é em grande parte verdade e nas últimas décadas têm surgido numerosas dietas que tiram partido da manipulação dos níveis da hormona, como a dieta de Atkins, South Beach, Dukan, entre outras. Na verdade, todas as dietas low-carb procuram em certa medida controlar os níveis de glicemia e insulinémia. No entanto, pensar que a glicemia pós-prandial se relaciona diretamente com a resposta insulínica é abusivo e errado para certos grupos alimentares comuns, nomeadamente os produtos lácteos.

Os investigadores utilizaram 50 gramas de soro de leite, em 250 ml de água ou de um placebo, seguido der um alimento com alto índice glicêmico ( três fatias de pão branco e geleia açucarada). As amostras de sangue foram retiradas 30 minutos antes da refeição, logo quando a proteína de soro de leite ou bebidas placebo foi consumida. Além disso, nas amostras foram avaliadas a concentração plasmática de glicose e insulina nos minutos 15, 30, 60, 90, 120, 150 e 180.

A equipe observou que os níveis de glicose caíram em 28% após a ingestão do soro do leite, com uma redução uniforme durante fases precoces e tardias do teste. Com a ingestão do soro a insulina e a GLP-1 também apresentou uma reposta significativamente mais elevada (105 e 141%, respectivamente), que reflete em um aumento de 96% na resposta precoce da insulina.

Observando-se que a ingestão da proteína do soro do leite foi capaz de reduzir a glicemia pós-prandial em pacientes diabéticos tipo 2, os autores garantem que proteína do soro pode, representa uma nova abordagem para melhorar as estratégias de redução da glicose no diabetes tipo 2.

 

Benefícios

Avaliar a ação de nutrientes e de substâncias ergogênicas sobre o desempenho físico torna-se, muitas vezes, uma tarefa difícil, principalmente quando se quer eleger o parâmetro para considerar qual nutriente, ou substância, teria efeito direto sobre o desempenho. Entretanto, se determinada substância exerce efeito sobre a composição corporal do atleta, por exemplo, possivelmente tal benefício afetaria, igualmente, seu desempenho. Estudos sugerem que o estresse oxidativo, produzido durante a atividade física, contribui para o desenvolvimento da fadiga muscular36, diminuindo o desempenho. Sabe-se, ainda, que a glutationa é o principal agente antioxidante, o qual depende da concentração intracelular do aminoácido cisteína para ser sintetizado. Lands et al.37 compararam o efeito de um suplemento à base de proteínas concentradas do soro (WPC) e da caseína (placebo) sobre o desempenho físico de adultos jovens, medido por meio de teste isocinético em bicicletas. Administrando 20g/dia de WPC durante três meses, o grupo suplementado com WPC apresentou um aumento de 35,5% na concentração de glutationa. Além disso, os voluntários suplementados conseguiram gerar mais potência e maior quantidade de trabalho em testes de velocidade, sugerindo melhor rendimento. O provável efeito estaria relacionado ao alto teor de cisteína das proteínas do soro, o que resultaria em aumento da concentração de glutationa, com subseqüente redução da disfunção muscular causada pelos agentes oxidantes. Esse foi o primeiro trabalho relacionando os efeitos das proteínas do soro aos parâmetros diretos do desempenho físico. Apesar dos resultados sugerirem tais benefícios, novos trabalhos são necessários para confirmar essa hipótese.

Erva mate destrói câncer intestinal




Será que tomar um gole de erva mate pode prevenir o câncer de cólon? Em um estudo recente, da Universidade de Illinois, EUA, cientistas mostraram que as células cancerígenas desse tipo de câncer morrem quando ficam expostas a um número de compostos bioativos presentes na bebida.

Além de combater o colesterol ruim e a diabetes, aliviar a ressaca no dia seguinte, possuir um efeito estimulante natural, e muitas vitaminas e minerais, a Erva Mate possui também poderosas propriedades anti-inflamatórias. Aliada ao efeito de induzir a morte das células cancerígenas na região específica do cólon, a prevenção contra inflamações é um elemento de grande importância no tratamento do câncer, pois previne seu alastramento. 

É importante ressaltar a diferença entre a Erva Mate do Chimarrão, de cor verde, embalada em pacotes de um ou meio quilo, e a Erva Mate em saquinhos de chá tradicional, de cor marrom. O tratamento das folhas é distinto, apesar de ambas variações se originarem da mesma planta. A erva do mate em saquinhos é tostada em fornos, ao contrário daquela do Chimarrão, que é seca ao sol, em um processo mais delicado, preservando melhor suas propriedades.

Recomenda-se o uso moderado do Mate, pois seu princípio ativo estimulante pode causar insônias se consumido em excesso ao longo do dia, ou durante a noite. Outros efeitos causados pela Cafeína e seus derivados podem ocorrer de maneira atenuada. À parte as precauções essenciais, porém, a Erva Mate é rica em nutrientes e por isso um grande aliado da saúde, – além de um jeito todo especial de se começar bem o dia.

Os cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, que conduziram o estudo, focaram sua atenção no grupo de substâncias químicas que inclui a Cafeína e seus derivados, presentes também na Erva Mate. Tratadas em ambiente in-vitro, as células cancerosas “se auto-destróem, pois tem seu DNA danificado na presença da mistura preparada a partir do mate” afirma Elvira Mejia, professora de Química e Toxicologia Alimentar. “Acreditamos que há muita evidência de apoio ao consumo de erva mate pelos seus benefícios bioativos, especialmente se você tem razões para se preocupar com o câncer de cólon”, conclui a pesquisadora.

 

Intestino

Segundo a pesquisadora, os resultados do estudo sugerem fortemente que os derivativos da cafeína presentes no chá-mate têm potencial como agentes anti-câncer.

Esses derivativos também poderão ser usados em outras doenças associadas com a inflamação.

 

Mas como o intestino e sua microflora têm um papel importante na absorção e no metabolismo dos componentes derivados da cafeína, os efeitos anti-inflamatórios e anti-câncer do chá-mate deverá ser mais úteis nas doenças do cólon.